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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Tristeza de que?

Estou triste HOJE e sei o motivo, mas será que faz diferença? será que existem níveis de tristeza? será que tem tristezas diferentes para cada motivo? Só posso falar da tristeza de hoje, ela tem nome, tem lugar, tem motivo, tem dor! E está me fazendo chorar desde que acordei, estou no trabalho e ninguém pode ver minhas lágrimas internas, isso mesmo, meu coração chora quando os olhos não podem derramar, mas de vez em quando ainda escapa alguma... Voltarei a sentir alegria um dia, não perdi a minha fé, sei que Deus tem um propósito, mas nem por isso preciso esconder o que estou sentindo. Só por hoje estou me permitindo ficar triste, deprê, qualquer coisa que ajude as horas a passar e eu voltar a ver o sol nascer dentro de mim, e sei que voltará. Será que todos sentem a mesma coisa? será que é igual para todos? será que dói nos homens como nas mulheres, será que dói nos pais como nas mães, será que dói no jovem como no idoso, não sabemos de nada mesmo. Vou ficar quietinha esperando o relógio cumprir seu papel e fazer com que isso vire passado e eu possa carregar para a caixa de aprendizado, de experiência que não quero de novo, de motivos que me levam a pensar por horas (e não chegar a nada), mas é assim que pretendo chegar ao fim dessa coisa que estou dando o nome de tristeza mas que poderia ter qualquer nome, isso que me fere, que me dói fisicamente, que me faz querer comprar uma passagem só de ida para qualquer lugar distante. Tenho motivos para agradecer sim e muitos, mas tenho também desejos de NUNCA mais ficar pequenina assim, frágil assim, desanimada assim e principalmente lúcida assim! Dói!

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Sete anos de que?

Hoje está fazendo sete anos que iniciou uma história no mínimo curiosa. Vou resumir! Fui pedida em namoro aos quatorze anos e somente aceitei aos 42. Dia 8 de setembro recebi um telefonema de uma pessoa que conheci na minha juventude, que tínhamos uma curiosidade, uma atração e uma vontade de conhecer melhor. Um churrasco, muita adrenalina, tiro no escuro, tudo novidade, uma certa agonia e até um desesperozinho eu diria. Mas... Fui e continuei indo, e os convites se renovavam, muito riso solto, muita conversa e a atração continuava lá, a curiosidade aumentava e cada dia ia ficando melhor. Um ano e dois meses, abertura familiar, dois anos, crise braba para rompimento com o passado (dele), terceiro, quarto e quinto, muita comemoração e festinha, veio o sexto e tudo continuava muito bom e hoje chegou o sétimo. 7 anos de alegria, de um amor maduro, de uma decisão conjunto "queremos envelhecer juntos", uma trajetória bonita, um jeito moleque de ser, mudanças no ar, relacionamento sério. Aquele rapaz que tanto me atraiu na adolescência, continua me atraindo cada vez mais, hoje ele é o meu amor, a prova mais viva de que o amor da certo, de que podemos fazer acontecer sim, de que não era utopia como me diziam, aquele relacionamento que tanto sonhei e acreditei e lutei, hoje sou agradecida a mim por não perder a esperança, a Deus por ter me feito acreditar que era possível, a ele que se deixou aprender a viver de um jeito novo, que mesmo com medo rompeu um passado forte. Digo isso a sete anos e quero repetir enquanto viver: Ele foi um presente de DEUS para mim! Disse a Deus o que queria e veio exatamente como pedi, sou uma mulher de muita sorte!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Por que sofremos?

Tenho pensado nisso, acho que é porque já estou na minha segunda metade, e também porque tenho reparado que a nossa expectativa e a nossa imaginação é que nos levam ao sofrimento (pelo menos da grande maioria). Não estou falando quando a gente é ofendido, quando a gente é traído, quando a gente recebe uma grosseria de quem amamos, mas sim daquele pequeno pensamento, que vai tomando forma, vai crescendo ao longo do tempo e passamos a acreditar que é verdade absoluta, que o que pensamos realmente aconteceu, que estamos sendo ludibriados ou coisa assim, e começamos a sofrer muitas vezes pelo que não existe, pelo que nem é verdade, pelo que inventaram. Meu Deus, como somos bobos! como nos deixamos levar por tanta besteira, criamos confusão com motivos inventados, falamos o que não devíamos por incapacidade de sermos inteligente naquele momento, fazemos coisas que nos levarão a vergonha no espelho, depois ficamos inventando desculpas para as nossas atitudes. Acho que o ser humano, se não tem motivo, inventa! Queremos ser felizes, é a frase que mais ouvimos e até dizemos que somos, mas sempre criamos essas situações que nos levam para aquele caminho... que terá que ser refeito, pois estávamos tão cansados carregando fardos alheios, que não prestamos atenção na paisagem, nas pessoas, na natureza, e tome caminho de volta, não tem jeito, tem que refazer mesmo! Se a gente deixasse para sofrer somente por motivos reais, ai sim, poderíamos ser felizes e viver a maioria do tempo bem, porque aquele nos deu o sopro de vida, nos presenteia 29 dos 30 dias do mês com bençãos e maravilhas e um dia ele deixa que situações aconteçam, para que aprendamos a viver e nos aproximar do maior, do bom e do bem, do que faz rir, do amor verdadeiro. Sei não, mas tô achando que vou diminuir esses pensamentos tolos!